(Setembro 2009)
"«As ilusões», dizia-me o meu amigo, «talvez sejam em tão grande número quanto as relações dos homens entre si ou entre os homens e as coisas. E, quando a ilusão desaparece, ou seja, quando vemos o ser ou o facto tal como existe fora de nós, experimentamos um sentimento bizarro, metade dele complicada pela lástima da fantasia desaparecida, metade pela surpresa agradável diante da novidade, diante do facto real»".
Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'
"«As ilusões», dizia-me o meu amigo, «talvez sejam em tão grande número quanto as relações dos homens entre si ou entre os homens e as coisas. E, quando a ilusão desaparece, ou seja, quando vemos o ser ou o facto tal como existe fora de nós, experimentamos um sentimento bizarro, metade dele complicada pela lástima da fantasia desaparecida, metade pela surpresa agradável diante da novidade, diante do facto real»".
Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'
2 comentários:
Haverá alguém que nunca se tenha iluddido??? Se houver, deve ser triste...
Blogue belíssimo, com fotos fantásticas.
Adorei.
Quanto às ilusões, um amigo querido, dizia-me (era eu ainda nova :-)) que, os outros não nos desiludem, nós é que nos iludimos. Não concordei na altura e continuo a achar que todos os que nos levam a pensar o contrário do que são, nos iludem propositadamente, e que assim, nos desiludem, quando damos pelo engano.
E por vezes também nos iludimos, sim, pois os nossos sentidos também nos traem.
Depois há as ilusões de recreio e essas , por muito que a curiosidade nos mova, é bom que se mantenha o mistério.
Bjs
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